O Senado Federal concluiu a aprovação da reforma da renda, por meio do Projeto de Lei 1.087 de 2025, que agora segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida principal estabelece a isenção do Imposto de Renda para contribuintes que recebem até R$ 5.000 mensais, o equivalente a R$ 60.000 ao ano.

Para rendimentos entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350,01, a reforma prevê possibilidade de descontos na cobrança, garantindo uma transição gradual e alívio fiscal para a faixa de renda intermediária. Especialistas apontam que a medida terá impacto direto na renda líquida de milhões de brasileiros, ampliando o poder de consumo e promovendo maior justiça fiscal.

A aprovação do PL 1.087/2025 representa uma das mudanças mais significativas na tributação de pessoas físicas nas últimas décadas, reforçando o compromisso do governo federal com a redistribuição de renda e a simplificação do sistema tributário. O texto ainda estabelece mecanismos para garantir a progressividade da cobrança em faixas de renda mais elevadas.

O público-alvo da reforma inclui trabalhadores assalariados, pequenos empreendedores e profissionais liberais que, até então, eram parcialmente tributados, mas que agora poderão se beneficiar da isenção total ou parcial, dependendo do rendimento. Economistas apontam que a medida também deve estimular a formalização do trabalho e aumentar a arrecadação de maneira equilibrada.

A iniciativa foi acompanhada de perto por sindicatos, associações de contadores e órgãos de defesa do consumidor, que veem a reforma como um passo importante para tornar o sistema tributário mais justo e acessível. Agora, o foco se volta à sanção presidencial e à implementação das alterações previstas no calendário fiscal de 2026.