Responsabilidade compartilhada será o novo Padrão Tributário

  • 02/12
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A chegada do novo modelo tributário brasileiro inaugura uma fase em que o cumprimento das obrigações fiscais deixa de ser responsabilidade isolada de cada empresa. A partir da coleta automática de tributos nas transações comerciais, todo o ecossistema produtivo passa a operar sob o princípio da responsabilidade compartilhada. Isso significa que empresas deverão supervisionar e validar a conformidade de seus fornecedores, fortalecendo um ambiente de fiscalização mútua.

Segundo Laércio Soto, CEO da RSM, as mudanças exigem uma transformação profunda na forma como as organizações se relacionam e se estruturam. Para ele, a Reforma representa uma reinvenção empresarial, que afetará o planejamento, a gestão e a operação de todas as companhias. Soto destaca que, nesse novo cenário, apenas empresas ágeis, tecnológicas e transparentes se manterão competitivas, reforçando o conceito de evolução organizacional.

O desafio é elevado pelo fato de que uma parcela significativa dos profissionais da área contábil ainda não está pronta para adotar as novas exigências. A falta de preparo pode resultar em falhas na apuração de tributos, prejuízos financeiros e riscos jurídicos. Esse cenário reforça a urgência de investimentos em treinamento e modernização. A contabilidade deixa de ser apenas um setor operacional e passa a ocupar posição estratégica no processo de adaptação empresarial.

Apesar das dificuldades iniciais, a Reforma também abre portas para ganhos expressivos. A digitalização de processos e a adoção de ferramentas tecnológicas permitirão maior precisão, transparência e segurança nas operações. Automatizações e sistemas de rastreamento fiscal podem reduzir erros, melhorar a gestão e fortalecer a reputação das empresas no mercado.

A RSM, como uma das maiores redes globais de auditoria e consultoria, reforça seu compromisso em orientar empresas nessa transição. Com presença em mais de 120 países e atuação integrada, a organização destaca que evoluir é indispensável. No novo cenário tributário, a sobrevivência empresarial estará diretamente ligada à capacidade de adaptação e ao investimento contínuo em conhecimento e tecnologia.

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